terça-feira, 8 de agosto de 2017

A Maior devassa do Mundo



Dizem que o maior corno foi o imperador Cláudio foi traído por 3 mulheres e uma delas ganhou o Título da Maior devassa foi Valeria Messalina a imperatriz de roma

Cláudio era um desses homens destinados à cornice irremediável. Pelo menos três mulheres o traíram. Mas uma delas em especial. Uma foi a maior adúltera do Universo. A mulher mais lasciva, mais sensual, mais ninfomaníaca. A maior vadia da Civilização.

Valéria Messalina.

Você ouviu o som das trompas e dos clarins troando? Sim, porque, cada vez que o nome de Messalina é citado, soam as fanfarras. Que união explosiva, a do maior corno com a maior libertina de todos os tempos. Ou talvez tenha sido Messalina quem transformou Cláudio em um supercorno. É: de alguma forma, Cláudio foi uma criação de Messalina.

Cláudio já tinha sido traído pela primeira esposa, Urgulanila, que era tão feia quanto o nome. Por isso, e por alguns outros detalhes, como, por exemplo, um pequeno assassinato que ela cometeu, ele pediu o divórcio. Quando desposou Messalina, ela era uma adolescentezinha de 15 anos e ele um senhor se aproximando dos 50. A juventude não a impedia de traí-lo com método e empenho, e a maturidade não era capaz de abrir os olhos do traído.

O nome Messalina vem de messe, ou colheita. Bem apropriado para uma mulher tão dadivosa. Há um busto de Messalina no Museu Capitolino, em Roma: o nariz reto, a boca pequena, o rosto triangular, um queixo firme. Era loira. E, claro, bela.

Messalina teve amantes em toda Roma, fez sexo com servidores do palácio, com soldados, com atores, com escravos. Fazia sexo por diletantismo, e nisso se diferenciava da maior parte das mulheres. Como já disse Schopenhauer, para as mulheres, o sexo é um meio; para os homens, um fim. Messalina, não. Messalina gostava da coisa. À noite, Messalina assumia sua segunda identidade.Transformava-se na prostituta Lisisca. Metia-se debaixo de uma peruca preta e ia para a zona do meretrício da cidade, chamada Suburra. Subia num tamborete e oferecia-se pelo preço de uma marafona vulgar. Os homens a escolhiam, pagavam e a levavam para uma pequena cela em frente ao tamborete, alugada especialmente para esse fim - com o que, você já viu que o motel não foi inventado no Rio de Janeiro, e sim na velha e devassa Cidade Eterna. De manhã, quando os donos dos quartinhos queriam fechá-los e ir para casa, descansar, Messalina continuava firme, oferecendo-se. Não queria parar nunca. Voltava para o palácio dolorida, com as partes pudendas em carne-viva e ainda insatisfeita. Sofria de furor uterino, evidentemente.

Com muito jeitinho, Messalina conseguiu convencer Cláudio de que eles deveriam não apenas dormir em camas separadas, mas morar em alas diferentes do palácio. Cláudio consentiu, e ela transformou sua ala em um bordel. Quando queria um homem, convocava-o com as prerrogativas de imperatriz. Se o homem tivesse medo de trair o imperador e se recusasse a fazer sexo com ela, ela argumentava que, neste caso, iria contar ao imperador que o homem tentou fazer sexo com ela.

Certa feita, Messalina se apaixonou por um ator chamado Minester. O ator vacilou. Não queria incorrer na ira de um imperador cornudo. Messalina queixou-se para Cláudio:

- Amuooor, sabe aquele atorzinho? O Minester?

- Que é que tem?

- Ele não quer fazer as minhas vontades...

Cláudio franziu o cenho. Mandou chamar Minester imediatamente. O ator apresentou-se, assustado. O imperador rosnou:

- Sugiro que você faça todas as vontades da imperatriz, rapazinho.

- Todas, césar?

- Todas.

- Mas... todas?

- Todas.

- Todinhas?

- Ouié.

É e assim foi feito tudo que Messalina queria era lei tinha que sr cumprido e o ator comeu messalina de todas as maneira possiveis...ordens do imperador e da imperatriz tem que ser cumpridas.

Quando Cláudio atravessou a Europa para conquistar a Bretanha, Messalina se esbaldou. Prostituiu-se abertamente e mandou que algumas esposas de senadores se prostituíssem também. Os maridos não gostaram muito, mas eram ordens da imperatriz, que fazer?...

Não contente em cobrar preços módicos por seus favores,Messalina resolveu apurar quem afinal era a maior rameira de Roma. Para tanto, propôs um desafio a Cnea, a prostituta mais infame do império. Uma espécie de ultimate fighting: as duas se entregariam a todos os homens que tivessem condições físicas de suportar por um dia inteiro. Aquela que levasse mais parceiros ao gozo seria a grande campeã. Em 24 horas, Cnea deu conta de 24 homens, respeitável média de um por hora. Messalina terminou a contagem em 30. Goleada consagradora. Messalina era a Pelé da sacanagem, a campeã das campeãs.

Apesar dessa tonitruante explosão de infidelidade, da traição que escorria pelas paredes do palácio, dos olhares de esguelha dos patrícios, Cláudio não desconfiava de nada. Porque amava profundamente Messalina, a quem confiava alguns dos negócios mais importantes do império. Parte dos súditos não lhe contava coisa alguma por temer uma eventual reação indignada dele - os cornos são assim; quando a traição lhes é revelada, revoltam-se contra quem a revelou. Outra parcela dos cidadãos acreditava que Cláudio sabia do que acontecia e, mansamente, dava seu consentimento. Messalina, portanto, podia continuar na atividade cornificadora em paz.

Só que, um dia, ela foi longe demais.

Houve quem dissesse que Messalina tinha se apaixonado e que, por amor, atravessou a fronteira da prudência para o lado de lá. Não sei... Messalina não parecia muito prudente. Mas, realmente, ela exagerou. Não apenas teve um caso com um nobre chamado Gaio Sílio como casou-se com ele. Pior: aproveitou-se da credulidade de Cláudio e, empregando um daqueles ardis que só as mulheres sabem empregar, conseguiu que o próprio imperador aprovasse formalmente o casamento.

Um dia, quando Cláudio estava em Óstia a trabalho, ela e Sílio celebraram os esponsais. O ponto alto da cerimônia foi o casal consumando a união numa cama king size armada no meio dos jardins do palácio, em frente a todos os convidados, inclusive as aias. A idéia de Messalina e do marido era depor Cláudio e assumir o poder. Os libertos de Cláudio, percebendo que, se a conjuração tivesse sucesso, perderiam o emprego, decidiram tomar uma atitude. Contaram tudo ao imperador. Mas tudo! Um dos libertos chegou a fazer uma lista dos homens que partilharam o leito com a imperatriz. A relação elevou-se a 156 romanos de diversas classes. Isso fora os que os libertos não descobriram.

Cláudio ficou em pedaços, coitado. Jurou que nunca mais se casaria e determinou que Messalina fosse executada, não tanto pelo adultério, mas pela conspiração política. Messalina morreu com menos de 24 anos. Pouco tempo, mas bem aproveitado. Na noite da execução de sua esposa, Cláudio sentou-se à mesa do jantar e, como ela não aparecesse, reclamou:

- Onde é que está a Messalina, que demora tanto?

Os criados, constrangidos, informaram-lhe que ela havia sido morta por ordem dele. Cláudio balançou a cabeça, lamentoso:

- Ah, é mesmo...

Desta forma, chegou ao fim a curta porém palpitante vida de Valéria Messalina, mas não o destino de homem traído de Cláudio. Como todo chifrudo profissional, Cláudio descumpriu sua promessa e logo arranjou uma nova esposa. Que foi, é claro, a pior que ele poderia ter escolhido. Ninguém menos do que sua sobrinha Agripina, que, se não era tão lasciva como Messalina, era muito mais ambiciosa e tão bonita quanto.Messalina usava sua beleza para fazer sexo; Agripina para conquistar poder. Seduziu Cláudio e governou Roma através dele. E, se o governo de Cláudio não podia ser considerado de forma alguma ruim, melhorou deveras com a intervenção firme e sensata de Agripina.

O mando de Agripina teve seqüência por cinco anos. Ao cabo deste período de relativa tranqüilidade no império, ela se viu vitimada por aquele que é dos maiores males humanos: a ganância. Agripina envenenou a comida de Cláudio e o matou, tudo para elevar seu filho ao trono, um filho degenerado que ela controlava com sexo desde que ele ingressara na adolescência. Agripina continuou cometendo incesto com esse filho e manipulando-o, até que ele se cansou dela. E então, o filho assassinou a própria mãe e deu início a um período de terror poucas vezes visto na história da Humanidade. Não é à toa que até hoje tem gente que coloca nos cães o nome desse césar sanguinário: Nero.

Como previsto com a morte do imperador Cláudio, no ano 54, não foi seu filho Britânico que subiu ao trono de Roma. O sucessor foi seu enteado, filho de sua mulher, Agripina, e marido de sua filha Otávia. Ele se tornou o novo soberano de Roma aos 17 anos, com o nome de Tibério Nero Claudio Domiciano César - em geral abreviado para Cláudio César ou, apenas, Nero, como passaria à história.

O que mais marcou a história de Nero foi o caso do incêndio que destruiu parte da cidade de Roma, no ano de 64. Porém, de acordo com alguns historiadores, não é certa a responsabilidade de Nero pelo incidente. O imperador estava em Anzio no momento do incidente e retornou à Roma ao saber do incêndio. Os que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos de Tácito. Este afirma que havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.

O fato é que Nero culpou e ordenou perseguição aos cristãos, acusados por ele de serem os responsáveis pelo incêndio. Muitos foram capturados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras.

Além deste episódio, outros colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano de 55, Nero matou o filho do ex-imperador Cláudio. Em 59, ordenou o assassinato de sua mãe Agripina.

Nero se suicidou em Roma, no dia 6 de junho de 68, colocando fim a dinastia Julio-Claudiana.

Frases de Nero:

- "Está tarde demais. Isto é o fim." (frase pronunciada antes de morrer).

- "Que grande artista morre comigo!"

- "Finalmente posso viver como um ser humano."

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